terça-feira, 19 de março de 2013

7 Lágrimas um Preto Velho


AS SETE LÁGRIMAS DE UM PRETO VELHO.

Num cantinho de um terreiro, sentado num banquinho, pitando o seu cachimbo, um triste preto-velho chorava.
De seus olhos molhados, esquisitas lágrimas desciam-lhe pelas faces e não sei porque contei-as… Foram sete.
Na incontida vontade de saber aproximei-me e o interroguei. Fala, meu preto-velho, diz ao teu filho por que externas assim uma tão visível dor?
E ele, suavemente respondeu: Estás vendo esta multidão que entra e sai? As lágrimas contadas estão distribuídas a cada uma delas.
A primeira, eu dei a estes indiferentes que aqui vem em busca de distração, para saírem ironizando aquilo que suas mentes ofuscadas não podem conceber…
A segunda a esses eternos duvidosos que acreditam, desacreditando, na expectativa de um milagre que seus próprios merecimentos negam.
A terceira, distribui aos maus, aqueles que somente procuram a UMBANDA, em busca de vingança, desejando sempre prejudicar a um seu semelhante.
A quarta, aos frios e calculistas que sabem que existe uma força espiritual e procuram beneficiar-se dela de qualquer forma e não conhecem a palavra gratidão.
A quinta, chega suave, tem o riso, o elogio da flor dos lábios mas se olharem bem o seu semblante, verão escrito: Creio na UMBANDA, nos teus caboclos e no teu Zambi, mas somente se vencerem o meu caso, ou me curarem disso ou daquilo.
A sexta, eu dei aos fúteis que vão de Centro em Centro, não acreditando em nada, buscam aconchegos e conchavos e seus olhos revelam um interesse diferente.
A sétima, filho notas como foi grande e como deslizou pesada? Foi a última lágrima, aquela que vive nos olhos de todos os Orixás. Fiz doação dessa aos Médiuns vaidosos, que só aparecem no Centro em dia de festa e faltam as doutrinas. Esquecem que existem tantos irmãos precisando de amparo material e espiritual.
Assim, filho meu, foi para esses todos, que viste cair, uma a uma.

sexta-feira, 15 de março de 2013

Pentagrama Esotérico


Pentagrama Esotérico 
TETRAGRAMATON


O Pentagrama é um símbolo ocultista, sendo seu conhecimento e uso, velado aos seres humanos comuns, ele é composto de símbolos, que juntos irão formar um novo símbolo, chamado pentagrama, nome ocidentalizado.
Seu uso, remonta eras, sabemos de sua utilização em épocas do reino da Atlântida.
Para melhor expor tal assunto, é prioras, que saibamos dês de já, que estamos lidando com Magia Pura, sendo sua utilização positiva ou negativa.
Na magia Branca ou Positiva, as invocações só podem ser realizadas por iniciado, ou mago Branco, pois tais invocações, trabalham diretamente com determinados Devas da Luz, sendo necessário, estar em no mínimo na quarta iniciação.
Na magia demoníaca ou negativa, as invocações só podem ser realizadas por mago demoníaco ou seres que se encontrem em sintonia vibracional negativa e que tenham algum grau de mediunidade latente.
Tentaremos expor de forma simples e objetiva as linhas que se seguem e aos rituais do pentagrama positivo e do pentagrama negativo. Não adentraremos no conteúdo e significado de cada símbolo integrado ao pentagrama, por uma questão de obscuridade segura, ocultismo, mas, poderemos adentrar em algum símbolo, em nossas explicações.


Note na imagem do pentagrama acima, que sua base é uma estrela de cinco pontas, tendo a ponta de cima, sua representatividade como o ser humano, a ponta da direita, girando no sentido horário, temos o reino Elemental da Água, marca vermelha, na ponta subseqüente e em baixo, temos o reino Elemental da Terra, seguindo em sentido horário, temos a representatividade do reino do Elemental do Fogo e em seguida o reino Elemental do Ar.
Note que nossa imagem do pentagrama é baseada na positividade, ou seja, para utilização de rituais de magia Branca.
Note na imagem do pentagrama acima, que temos um circulo a sua volta, este circulo, tem sua representatividade como defesa, proteção, quando sem o circulo em volta, sua representatividade passa a ser o ataque.
Portanto, o pentagrama da magia Branca, virá sempre com o circulo em volta, destacando a natureza da magia como defesa ou proteção, em raros casos, o mago Branco poderá retirar o circulo em algum ritual, para contra-atacar algum mal existente. Na magia demoníaca teremos a apresentação do pentagrama, sempre sem o circulo, pois sua utilização é baseada no ataque.

Tanto o ataque na magia demoníaca, como, a defesa na magia Branca, se operam nos corpos inferiores, mental e emocional, deixando de fora o corpo espiritual e físico, mas é evidente, que quando o mental e o emocional sofrem ataques, isto reflete no todo, causando distúrbios de ordem espiritual e física.

Na magia demoníaca é possível utilizar-se do pentagrama, para isso, o primeiro passo, é inverter sua imagem positiva, é mais ou menos, o que fez o nazismo na Alemanha com a Cruz da Suástica.

Para rituais de magia demoníaca, com o intuito meramente de ilustração, apresentaremos outro pentagrama, de forma invertida, neste caso de cabeça para baixo, com alguns dos símbolos apresentados nesta nova imagem dispostos de maneira incorreta, para impedir seu uso ou aproveitamento total, note que sua imagem não esta circundada pelo circulo.


O pentagrama simboliza o domínio do Espírito Humano sobre os elementos da natureza. Em rituais do pentagrama, utilizamos seres elementais, que são formas de vida diferentes da nossa, são seres formados por energias puras, portanto, é possível, energizar o pentagrama com estas formas de vida, para proteção ou defesa em magia Branca ou ataque em magia demoníaca. Através do pentagrama é possível comandar as criaturas elementais que povoam as regiões do fogo, do ar, da água e da terra, para os fins especificados.
No trabalho da magia Branca, os elementais são formados energeticamente para o fim de defesa ou proteção, dissolvendo-se suas energias quando do dissolvimento do pentagrama. Na magia demoníaca, o pentagrama simboliza o ser humano sendo dominado pelos elementos da natureza, para isso, utiliza-se em seus rituais, o chamamento de seres elementais negativos já existentes, vindos organizadamente em formas de falanges. É possível encontrar seres espirituais desencarnados servindo nestas falanges, depois do trabalho realizado, estarão prontos para continuidade em outros.

Note, o pentagrama da magia Branca é carregado de energias elementais para defesa e proteção, é igual ao principio da formação de um Dim, ou como é mais conhecido no ocidente, gênio. Já no pentagrama da magia demoníaca não ocorre o mesmo fato.

O símbolo positivo do pentagrama, assim como sua energia protetora é bem conhecida das falanges elementais, que evitam ou fogem aterrorizadas, quando se deparam com locais protegidos por este símbolo, pois, seus elementais positivos protetores possuem o poder de neutralizar, congelar e até mesmo dissolver as energias elementais negativas, podendo também segurar e enviar para o tubo de Luz, seres espirituais desencarnados, por sua vontade ou não. É permitida a entrada no local protegido por espíritos desencarnados de índole pacifica e boa, que necessitem de ajuda para encaminhamento.

Nos locais protegidos por este símbolo do pentagrama, é comum os encontrarmos colocados na parte de cima de portas e janelas, colocados ou colados na parte interna, isto é, dentro do local. Na porta principal de acesso, se quisermos expor seu poder de forma mais explicita, poderemos, colocar a imagem energizada do pentagrama na parte superior externa da porta. Poderemos também encontrar pentagramas de proteção ou defesa individuais, isto é, colocados dentro de objetos pessoais, como carteiras ou bolsas. Em casos, de locais, de pessoas que não compreendam a existência ou significado de tal símbolo, poderá o pentagrama ser coberto por uma imagem branca, impedindo sua visão ao olho humano físico. É possível encontrarmos a imagem símbolo do pentagrama em tamanhos diferentes. Seu tamanho não influi no trabalho a ser desenvolvido. É possível até mesmo usar plastificado, para maior durabilidade do pentagrama energizado. É possível também a confecção de medalhões, anéis, desenhos ou pinturas em vidros ou quadros do pentagrama, mas, só terá sua utilidade comprovada, se passar por um ritual realizado por um iniciado da quarta iniciação ou mais, que terá o poder de contatar os Quatro Devas Elementais do pentagrama.

O pentagrama positivo representa o ser humano homem completo. O mestre. Com o pentagrama invertido, ele representa o ser humano homem dominado, ou iniciado caído, serviçal das energias negativas.

Nossa intenção é a de esclarecimento, e não de ensinar os rituais de magia do pentagrama, por isso, omitiremos parte destes rituais. Aos irmãos iniciados, no caminho da senda da Luz, é aconselhável tempo, pois todo o conhecimento está guardado dentro de nós.


O Ritual do Pentagrama na Magia Branca


O mago Branco, no dias que antecedem o ritual de energização do ou dos pentagramas, é fiel depositário da energia sexual, através do celibato. Antecedendo ao ritual, teremos 24 horas de jejum total. Alimentos e água. No dia do ritual, utiliza-se o mago de um objeto pessoal extremamente energizado, um Dim pessoal, construído na forma de energia elemental, para melhor expor esta visão, é como uma vara de condão.
Com seu Dim, o mago branco traça um circulo imaginário no solo, em sentido horário, definindo as cinco pontas da estrela. Já deverão estar dispostos lado a lado, os pentagramas a serem energizados dentro deste circulo. A cada ponta é recitado um chamado, um mantra ou decreto. O primeiro, na ponta de cima, é um chamado determinante, como representante legitimo das legiões da Luz, o segundo chamado é ao Deva da Água, o terceiro chamado ao Deva da Terra, o quarto chamado ao Deva do Fogo e o quinto chamado ao Deva do Ar.
O ritual deve ser dirigido aos quatro Devas do pentagrama, que são de responsabilidade atualmente de Anjos.
Nota: Deva é nome dado aos seres de Luz, encarregados de comandar estas divisões elementais. Existem quatro Devas Superiores, cargos ocupados por Anjos Arcanjos. Em cada divisão elemental, existem vários sub-Devas, que podem ser anjos ou seres elementais a ocupar estes cargos. Existem Devas específicos ligados ao ritual do pentagrama.

Depois do ritual realizado, com os pentagramas energizados, o circulo mágico é desfeito, de forma contrária a que foi construído, isto é, é desfeito com recitação de mantras de agradecimentos em sentido anti-horário em cada ponto da estrela.
O acompanhamento de seres elementais a um pentagrama energizado em ritual de magia Branca, terá a sua durabilidade, ou melhor, a sua existência, até a decomposição ou destruição do símbolo representativo.


O Ritual do Pentagrama na Magia Demoníaca


Neste Ritual, as diferenças são bem claras.
O circulo é traçado pelo mago demoníaco, este se utiliza, de um Dim pessoal, e de forma contrária traça o circulo imaginário, isto é, em sentido anti-horário.
Em cada ponta da estrela invertida, é realizado um chamamento com auxilio de mantras específicos.
Este ritual é realizado através do chamamento de demônios de abramelin, responsáveis pelos trabalhos de ataques referentes ao pentagrama invertido.
A ponta da estrela, no meio, a sua direita, marcada com uma bolinha preta, na imagem acima, do pentagrama invertido, localiza-se agora o elemento Ar, de forma contrária ao pentagrama positivo, é chamado um demônio dirigente responsável  de nome leviatan, seguindo em sentido anti-horário, na primeira ponta de cima, a direita, temos o elemento Fogo, demônio dirigente responsável  de nome satanás, seguindo em sentido anti-horário, ainda na parte de cima, na ponta a sua esquerda, temos o elemento Terra, tendo como demônio dirigente responsável  de nome lúcifer, depois, ao lado, a sua esquerda, temos o elemento Água, tendo como demônio dirigente responsável belial, e por ultimo, a ponta de baixo da estrela, correspondente ao ser ao qual se dirige o ataque.
Este ritual, quando realizado por seres despreparados, podem e acontece, de sofrerem ataques destas falanges de elementais, pelo motivo de, este ritual ser conduzido de forma inadequada.
Diferentemente do ritual positivo, onde energizamos inúmeros símbolos de pentagrama ao mesmo tempo, no ritual negativo, é energizado apenas um pentagrama invertido, um para cada ataque.
Este pentagrama, poderá passar de tempos em tempos, por novos rituais de energização, sendo que, depois do ritual, ele é guardado em local seguro até a conclusão de seu trabalho, após, ele é destruído pelo seu construtor, mago demoníaco.
Este ritual do pentagrama invertido, não tem outra finalidade a não ser a de ataque a um ser humano encarnado.
O final do ritual, se da através do rompimento do circulo. Poderemos também encontrar em rituais negativos, oferendas, com o sentido de pagamento ao serviço solicitado.


Encerramento:
Sem apontar os símbolos que fazem parte do pentagrama positivo, temos os símbolos, masculino e feminino, o símbolo da personalidade, o símbolo das quatro iniciações, símbolo inserido como exigência no pentagrama positivo, o símbolo da natureza elemental, o símbolo da sabedoria, o símbolo do controle da energia sexual, os símbolos dos corpos inferiores, e outros.

É de vital importância, que todo o estudante ou iniciado da Luz, que se encontre no caminho da ascensão, compreendam, que não é necessário um ritual de ataque através de um pentagrama invertido para atingir seu corpo inferior, visto que, por já ser um iniciado da Luz, por si só, já sofre diariamente ataques de falanges, que procuram desestruturar a sua Base, a sua Fé, a sua perseverança no caminho da Luz.

Portanto é, possível, necessário, e até mesmo aconselhável, a construção de proteção extra, além das já existentes, como seu anjo da guarda.

Encontro-me a disposição a melhores esclarecimentos de vosso pentagrama se desejar.
Contato... 
terreiro.mae.lenice@gmail.com


quarta-feira, 13 de março de 2013

Exu Maioral

O Exú Maioral se apresenta como um ser de alto conhecimento e sabedoria dentro da magia para ele tudo é possível basta crer que com certeza ele realizará o seu sonho seja ele qual for. Eu sacerdote Luciano Rofogale de Exú e sacerdotisa Rejane Meardele de Oxum do Templo Legbará temos todos os fundamentos do Exú Maioral em suas três manifestações distintas Lúcifer, Belzebuth e Astaroth estamos aptos a solucionar diversos problemas com a força do Exú Maioral seja ele na vida amorosa, profissional, financeira, saúde ou em desmanchar feitiçarias.
O Exú Maioral Reina uma enorme falange de Exús e Pomba Giras dando lhes ordens para executar diversas tarefas e trabalhos aqui na terra. Usamos essas magníficas forças para realizar os mais fortes trabalhos de amarração amorosa, trabalhos de prosperidade, limpezas espirituais, cura de doenças, libertação dos vícios e também para cortar rival e afastar inimigos.
Muitos se enganam ao taxar os Exús Maiorais simplesmente como demônios e espíritos atrasados. Exu Maioral é dono de um poder e tem diversas funções no equilíbrio do mundo espiritual e material, Exú é o
movimento a comunicação é o que dinamiza o mundo com poderes antagônicos  de movimento e de letargia pois foi a ele encarregado de dar movimento ao mundo e de fazer a comunicação dos homens e os Deuses, os Orixás.Exú Maioral é o Agente Mágico o senhor feiticeiro que conhece e domina todas as formas de feitiçaria sem ele não é possível fazer nada.
Em toda nossa vivencia dentro da magia seja na umbanda, no candomblé ou kimbanda nós sempre tivemos  como ponto fundamental o Exú Maioral que sempre foi para nós um grande Mestre nos ensinamentos fundamentais de feitiçaria que jamais receberíamos da mão de um ser humano.
Venha até nós faça uma consulta diretamente com o Rei dos Exús que com certeza a sua vida tomará outra direção, aquilo que para você parecia ser impossível o poderoso Exú Maioral tornará possível realizará aquilo que deseja.

Exu Carangola




A região de Carangola era habitada pelos índios Coroados e Puris que haviam sido expulsos do litoral pelos colonizadores. As perseguições obrigaram esses índios a deixarem o litoral e a se embrenharem nas matas do Rio Paraíba, e, à medida que o povoamento avançava, eles subiram gradativamente pelos afluentes e sub-afluentes Pomba, Muriaé e Carangola. Para sobreviverem em um meio ambiente desconhecido, adotaram novas formas de vida. Os cabelos, por exemplo, que eram longos quando viviam no litoral, foram cortados devido à floresta densa, surgindo, daí, as denominações dadas pelos exploradores portugueses de “Arrepiados” e “Coroados”.
Durante o período colonial a área geográfica onde hoje se encontra o município de Carangola pertenceu à Capitania Hereditária do Espírito Santo. No século XVII, o governador da Capitania do Rio de Janeiro concedeu as primeiras sesmarias no vale dos rios Paraíba, Pomba e Muriaé até o sudeste de Minas Gerais, na atual região da Zona da Mata. Os sesmeiros da região entre os Campos dos Goitacazes, Macaé e Carangola foram os irmãos Gonçalo, Manuel e Duarte Corrêa de Sá.
Com a criação da Capitania de Minas Gerais e suas três primeiras vilas no século XVIII, surgiram as jurisdições territoriais. A Vila do Ribeirão do Carmo (atual Mariana) incorporou a área geográfica constituída pelos sertões dos rios Pomba e Doce, o que incluía toda a Zona da Mata. Portanto, primitivamente, a área geográfica de Carangola pertenceu a Mariana.
Nos mapas da Capitania de Minas Gerais, de 1780, já consta o Rio Carangola com esse nome e o traçado ali delineado demonstra que o cartógrafo tinha conhecimento exato do curso desse rio. Mas constitui ainda uma incógnita, se algum aventureiro, ou bandeirante, esteve ou ao menos passou por Carangola durante o século XVIII.
Durante o século XVIII, a Zona da Mata, onde está situada Carangola, era interditada à exploração econômica, constituía a chamada “Zona Proibida” para evitar o contrabando do ouro produzido no centro da Capitania. A medida governamental visava obter um melhor controle, de forma que o ouro escoasse para o Rio de Janeiro somente através do caminho novo. Havia, inclusive, vigilância para evitar penetrações.
Mesmo assim, algumas penetrações foram empreendidas por ordem de alguns governadores. Duas dessas, entretanto, aproximaram-se do Vale do Rio Carangola. Em 1734, Matias Barbosa da Silva, o grande explorador e um dos abridores da Picada Goiáz, por ordem do Conde das Galvêias, atingiu as Escadinhas da Natividade, fundando, então, o presídio do Abre Campo. Dessa forma, um núcleo de povoamento foi instalado a menos de seis léguas do Córrego da Pimenta, nascente do Rio Carangola.
A origem do nome Carangola é um enigma. As versões que procuram explicá-la são:
  • cara-de-angola, forma de pintura facial dos índios coroados; cará-do-angola, uma espécie de capim; estes nomes teriam surgido depois que o colonizador branco começou a povoar as margens do rio no século XIX.
  • Existem também as versões de origem indígena para o nome: “Diabo Velho dos Matos”, “Capim Redondo” e “Rio que Arranha”. Mas, há alguma possibilidade do termo ser de origem africana. A região que hoje constitui fronteira entre a Costa do Marfim e as Repúblicas de Mali e Alto Volta, no século XVII, tinha a denominação de “Caracoles”.
  • Entre os crentes do Candomblé, existe uma entidade denominada “Exu-Carangola”.
Estas são as versões existentes, não havendo uma direção a ser indicada como certa.
Não se sabe exatamente a data da chegada dos primeiros povoadores de Carangola. Entretanto, a partir das primeiras décadas do século XIX, aventureiros começam a passar pela região em busca de novas terras. Uma versão diz que, no ano de 1805, a Vila de Arrepiados foi sitiada por duas vezes pelos índios Arrepiados, e que, para levantar ambos os cercos, o Capitão João Fernandes de Lana, ou Lannes, financiou, armou e comandou duas “bandeiras” contra os índios.
A outra versão afirma que José Lannes Dantas Brandão, vindo de São João Batista do Presídio, atual Visconde do Rio Branco, veio se refugiar nestas paragens, tendo se apossado das terras banhadas pelo Rio São Mateus.

Exu Sr. Serpente




     Exu Sr. Serpente
Desde os tempos mais remotos, a serpente desempenha um papel fundamental em todas as culturas. Associada, antes de tudo, à fonte original da vida, guarda em si grandes paradoxos, podendo significar a luz ou as trevas, o bem ou o mal, a sabedoria ou a paixão cega, a vida ou a morte.
Entre os símbolos primordiais, a serpente é aquele que mais fortemente encerra toda uma complexidade de arquétipos. Presente em todas as culturas, sua imagem mitológica assume sempre um papel fundamental, associada que está, antes de tudo, à essência primordial da natureza, à fonte original de vida, ao princípio organizador do caos, anterior à própria Criação.
A serpente guarda em si intrigantes paradoxos: se por um lado exprime uma ameaça (já que de seu veneno pode sobrevir a morte), por outro, resume no processo de renovação de sua pele todo o intrincado mistério da vida, que se atualiza em movimento rejuvenescente.
Diferentes cultos e cerimônias ritualísticas reverenciam esse réptil sorrateiro, atribuindo-lhe as mais díspares qualidades. As serpentes podem estar associadas a cultos solares ou lunares; a sociedades matriarcais ou patriarcais (quando assumem valores masculinos ou femininos); podem significar a luz ou as trevas; a vida ou a morte; o bem e o mal; a sabedoria ou seu oposto, a paixão cega; representar o falo (por seu corpo assemelhar-se ao bastão) ou mesmo a vulva (conforme se lhe parecem as escamas que a recobrem, bem como o formato de sua goela quando esta se abre para devorar sua presa). Tanto quanto as energias yin e yang expressam no taoísmo as polaridades negativa e positiva que estão por detrás de toda manifestação da natureza, os ofídios, miticamente, ocultam em si a síntese dessa dicotomia universal.
Oroboro: alusão ao processo dinâmico e transformador da vida.
Uma das figuras mais intrigantes do simbolismo alquímico, presente milenarmente em diversas culturas, é a da cobra (ou dragão) que morde o próprio rabo e opera, num movimento circular e contínuo, todo o processo dinâmico e transformador da vida. "Meu fim é meu começo", diz a cobra nesse ato mágico de devorar-se e cuspir-se, a representar a unidade indiferenciada da vida e seu caráter divino implícito na perfeição do círculo. À serpente devorando a própria cauda, os alquimistas chamaram oroboro. Tal palavra não consta da maioria dos dicionários e, em alguns livros da Grande Obra, aparece grafada como ouroboros, principalmente na língua inglesa.
Outras fontes, menos comumente, escrevem-na uróboro. Particularmente, prefiro o termo oroboro, visto não ter sido nunca tão oportuno em nossa língua nomearmos um símbolo cuja singularidade é a de não ter começo nem fim, por meio de palavra tão especial, que pode ser lida de trás para a frente sem prejuízo sequer de sua pronúncia, transmitindo a idéia de algo que se expressa ciclicamente.
Etimologicamente, o termo tem curiosa explicação: óros, em grego, significa "termo, limite", podendo ser também "meta, regra ou definição"; borós se traduz por boca, ou voracidade. Oroboro, então, representa aquilo que se delimita ou se atinge pela boca, e também aquilo que se define por sua própria função. Órobos, em grego, ainda significa "planta", mais especificamente a alfarroba (fruto da alfarrobeira), uma vagem de polpa doce e nutritiva indicada no tratamento das doenças inflamatórias digestivas. O dicionário Aurélio traz para órobo o significado de "cola", palavra que, além de se referir a outro tipo de árvore (a Cola acuminata), também pode significar "cauda", conforme certos regionalismos do Brasil. O mesmo termo é igualmente encontrado na língua espanhola a designar o rabo dos animais. Para orobó (só muda o acento), o Aurélio reserva o sinônimo coleira, em nova referência à aromática árvore acima citada, cujas sementes guardam extrato lenhoso de propriedades estimulantes, semelhantes à cafeína. Coincidentemente, coleira é o nome dado ao colar que cinge o pescoço dos animais, e o oroboro lembra sua forma. Além disso, nossas vísceras intestinais assemelham-se à serpente enrolada, e o aparelho digestivo como um todo (se tomado da boca ao ânus) bem desenha a serpente aprumada, prestes a dar seu bote, a devorar sua presa.
Multicolorida, venenosíssima e devoradora de outros ofídios, a cobra coral pertenceu aos magos, que receberam há muitos milênios a missão de revitalizar no plano material a tradição do arco íris sagrado.
É um símbolo mágico, que na Umbanda está representado pela hierarquia espiritual que atende pelo nome simbólico de: Caboclos e Exú Cobra Coral. Dizem os magos que quando a lei solta uma de suas serpentes mágicas, nem a própria lei consegue recolhê-la sem antes matá-la. Como a lei não mata nada, muito menos um de seus mistérios mágicos por excelência, a coral da lei, continua ativa.
É uma serpente (simbólica) que consegue anular a grande cobra negra sem ter que matá-la; apenas a devora e incorpora seu veneno nas suas listas negras, tornando-se assim, ainda mais poderosa. Todo aquele que tem uma coral à sua direita, esta sendo amparado pela lei.
E quem a tiver pela esquerda, pela lei está sendo vigiado. Este é um comentário simbólico.
A Serpente Dourada simboliza o saber puro, e tal como a coral, jamais foi recolhida à faixa celestial, pois a serpente dourada (o saber) é a única que consegue eliminar a serpente negra (a ignorância) sem sofrer qualquer contaminação.
A serpente está presente em toda a história conhecida pelo ser humano. Na bíblia, ela é a responsável por fazer Adão e Eva sucumbirem ao pecado. Analogicamente, é a responsável por impor a responsabilidade aos homens e ensinar-lhes que Deus lhes deu o livre arbítrio para escolher o caminho a prosseguir.
Falar sobre o Sr. Serpente é tarefa difícil. É muito raro encontrar médiuns que trabalhem com este Exú. Portanto, a descrição abaixo mostra somente sua atuação apenas comigo, pois não tenho nenhum material descritivo ou qualquer outro que reflita este Exú de outras maneiras.
Trabalhar com o Sr. Serpente é sempre um grande evento e sempre traz grandes lições.
Encruzilhadas, calunga, etc... não há campo em que este Exú não faça sua presença.
Conversar com ele é sempre um grande desafio, pois não tolera muita brincadeira. É como andar no fio da navalha, ao menor sinal de fraqueza do consulente é o suficiente para que a conversa fique muito séria e faça este Exú dar verdadeiras lições de vida. Ele muda o tom de uma conversa em apenas uma frase.
É médico por excelência, muito embora não diga se em alguma encarnação tenha sido médico formado ou não. Durante sessões de cura trabalha com água limpa e faz aplicações energéticas nos diversos pontos de energia distribuidos pelo corpo.
É mestre em apontar os erros e mostrar o caminho certo. Assim como um Preto-Velho, dificilmente fala abertamente qual é a resolução de um problema. Ele gosta de criar o ambiente favorável para a resolução destes e mesmo que o problema seja sério, nunca deixa transparecer. É normal os consulentes não entenderem o que este Exú está fazendo quando desempenha seu trabalho e pede que, para que haja a solução, sejam pacientes e procurem sempre o caminho certo.
É normal vê-lo explicando sobre a vida, a morte e a Umbanda neste meio. Quando perguntam a ele algo sobre espiritualismo tem sempre o maior prazer de explicar. Cobra como ninguém o estudo de seu médium e de outros médiuns que venham a trabalhar ao seu lado.
Apresenta-se (perispírito) como caucasiano, magro, alto, cabelos curtos e negros, olhos negros, vestido com roupas brancas simples, sem calçados, com uma capa preta por fora e branca por dentro com seu ponto riscado nela. Traz na cintura uma faixa preta e nesta um punhal de bronze muito bem entalhado e adornado com um rubi no cabo. Em sua mão direita sempre traz um tridente enorme. Manca do pé direito (diz que quando vivo alguém lhe deu um tiro no pé e traz consigo este particular). Mostra um leve sotaque nordestino.
Para os médiuns videntes é comum observar muitas serpentes passando pelo terreiro quando ele está chegando. Também vêem-se as serpentes durantes trabalhos de cura, mesmo que este Exú não esteja diretamente envolvido no trabalho.
É habilíssimo com quiumbas e tem uma paciência e amorosidade ímpar quando trata problemas relacionados a espíritos obssessores. Normalmente, durante uma sessão de desobsessão, o espírito obsessor será trazido para sua falange e trabalhará para ele durante sua evolução.
Acho até que o Sr. Serpente é muito criterioso com relação à outras entidades. Já tive a oportunidade de observá-lo dando broncas em algumas entidades por não cuidarem de correta maneira de seus médiuns.
Sr. Serpente, quando arria no terreiro para trabalhar sempre traz consigo sua Pomba-Gira de beleza inigualável. Ela veste vestido de baile verde-musgo e, segundo os videntes, é de uma beleza estonteante.
Quando lhe perguntaram sobre suas encarnações, mais precisamente a sua origem, a única coisa que respondeu foi:
- Fui eu quem deu a maçã!" - e deu uma gargalhada muito gostosa.
Uma coisa que muito me impressionou foi vê-lo em um procedimento cirúrgico espiritual de um consulente que tinha problema na coluna. Sua atuação foi rápida e indolor. Aplicou o método DO-IN através das mãos do consulente e, de quebra, retirou algumas pedras do rim deste. O consulente nunca mais teve problemas de coluna ou pedras nos rins. A operação não deve ter durado mais que 5 minutos.
Noutro trabalho, Sr. Serpente perguntou a um consulente:
"- Você confia em mim?"
"- Confio totalmente", respondeu o consulente.
"- Este é seu maior erro. Você confia em quem não conhece. Por que confia em mim?"
"- Confio pelo simples fato do Sr. comparecer e trabalhar nesta casa".
E eu, médium, imediatamente exclamei ao Exú:
"- Essa foi muito boa, meu pai. E agora??? Ele te pegou!!!".
E o Exú respondeu aos dois:
"- Você também comparece nesta casa e não confio em você".
Hilário mas com grande ensinamento.
Em um trabalho em que eu nem estava preparado, visitando a casa de alguns amigos, estes me relataram que ouviam constantemente na sala de casa um grande número de "pessoas" fazendo festa, o que me foi uma grande surpresa pois nunca me disseram nada a respeito. E por mais que pedissem para que deixassem o local eles nunca iam embora.
Senti a presença do Sr. Serpente e, mesmo sem incorporar, uma das pessoas relatou que estava vendo uma serpente enorme "espalhando" espíritos por toda a sala da casa. Não pude mais segurar somente a sua presença. Ele incorporou, limpou a casa e encaminhou cada um que ali estava aos seus devidos lugares. Depois deste evento a casa não apresentou mais problemas até hoje.
Certa vez, pensando no Sr. Serpente e tentando explicar Exú de uma maneira bem simples e que qualquer pessoa compreenda, pedi a ele que me desse uma simples e boa explicação. Mais que rápido ele escreveu:
"Exú é um anjo guerreiro que faz do território inimigo sua morada e seu campo de trabalho."
Grande sábio, grande amigo. Descobri a pouco tempo que ele esteve comigo desde muito tempo e guia meus passos em todas as ocasiões.
Ódio e mais ódio...
Muitas coisas aconteceram nestes últimos tempos. Ciúmes, inveja e não sei mais o que exatamente. Só porque finalmente resolvi montar um terreiro próprio, por simplesmente não concordar com algumas questões aplicadas em outros terreiros. Ao invés de brigar ou maldizer, resolvi montar um...
Dentre os ataques, demandas, maldizeres, etc, o Sr. Serpente foi questionado a respeito da situação. Como fazer para proteger seu médium e seu filhos do terreiro...
Ele disse simplesmente:
"- Fale para o meu cavalo: quando ele sentir que está havendo demandas basta pensar assim:
- Falar de mim é fácil, difícil é ser como eu!"
Um dos filhos do terreiro pergunta ao Sr. Serpente:
"- Considerando que eu faço o meu trabalho caritativo, sempre tento fazer algo de bom para o meu próximo, levo minha vida de maneira a não prejudicar ninguém, assim mesmo muitos males me acontecem. Não há como estar livre desses males?"
"- Meu filho, ninguém neste plano está livre de certos acontecimentos que, infelizmente, muitos de vocês vêem como 'males'.
- Ninguém pode ser colocado numa bolha de proteção e ficar imune aos acontecimentos da vida e os percalços que a própria vida lhes impôe.
- Problemas são simples obstáculos que a Lei Divina coloca em vosso caminho para que vocês tenham a possibilidade de transpô-los e assim galgar mais um degrau na escala evolutiva de cada um.
- Qualquer problema que não esteja diretamente relacionado ao seu aprendizado e consequente merecimento, o próprio Alto tomará providências que seja imediatamente retirado do vosso caminho.
- Querer estar totalmente livre dos 'problemas' infringindo a vocês é estacionar no tempo, visando unicamente o egoísmo e a preguiça.
- Fazer a caridade não quer dizer somente 'marcar pontos na contabilidade divina'. Fazer a caridade é difícil e muitas vezes incompreendido. Mas com perseverança e parcimônia haverá de dar frutos dos quais você mesmo poderá provar seu sabor, mas sempre na hora certa.
- Considere, meu filho, que se você tem algum tipo de problema com alguma pessoa do meio espiritualista, não adianta ter a idéia de deixar este meio pensando que 'se não fosse espiritualista essas coisas não me aconteceriam'. Mesmo estando longe do meio, a logística divina colocaria no seu caminho esta mesma pessoa com o mesmo problema, cedo ou tarde no seu conceito, no tempo certo no conceito divino. A diferença é que estando em alguma outra religião você sequer saberia o porque que certas coisas lhe acontecem e seria muito mais difiícil solucionar ou pelo menos saber que você precisa passar por isso.
- Não é dando dinheiro a uma igreja que você compra sua paz e muito menos a sua evolução.
- Não adianta mudar de religião para tentar se ver livre de problemas. A Lei Divina é aplicada ao indivíduo, e nunca a uma religião, credo, raça, classe social, etc.
- Caminhamos para o UNO e esse caminho chama-se evolução."

Exu Caveira


Exu Caveira é um Exu, uma entidade que trabalha na Umbanda, através da incorporação de médiuns.
Antes de ser uma entidade,  Caveira viveu na terra física, assim como todos nós. Acreditamos que nasceu em 670 D.C., e viveu até dezembro de 698, no Egito, ou de acordo com a própria entidade, "Na minha terra sagrada, na beira do Grande Rio. Seu nome era Próculo, de origem Romana, dado em homenagem ao chefe da Guarda Romana naquela época. Próculo vivia em uma aldeia, fazendo parte de uma família bastante humilde. Durante toda sua vida, batalhou para crescer e acumular riquezas, principalmente na forma de cabras, camelos e terras.
Naquela época, para ter uma mulher era necessário comprá-la do pai ou responsável, e esta era a motivação que levou Próculo a batalhar tanto pelo crescimento financeiro. Próculo viveu de fato uma grande paixão por uma moça que fora criada junto com ele desde pequeno, como uma amiga. Porém, sua cautela o fez acumular muita riqueza, pois não queria correr o risco de ver seu desejo de união recusado pelo pai da moça.
O destino pregou uma peça amarga em Próculo, pois seu irmão de sangue, sabendo da intenção que Próculo tinha com relação à moça, foi peça chave de uma traição muito grave. Justamente quando Próculo conseguiu adquirir mais da metade da aldeia onde viviam, estando assim seguro que ninguém poderia oferecer maior quantia pela moça, foi apunhalado pelas costas pelo seu próprio irmão, que comprou-a horas antes.
De fato, a moça foi comprada na noite anterior à manhã que Próculo intencionava concretizar seu pedido. Ao saber do ocorrido, Próculo ficou extremamente magoado com seu irmão, porém o respeitou pelo fato ser sangue do seu sangue. Seu irmão, apesar de mais velho, era muito invejoso e não possuía nem metade da riqueza que Próculo havia acumulado. A aldeia de Próculo era rica e próspera, e isto trazia muita inveja a aldeias vizinhas.
Certo dia, uma aldeia próxima, muito maior em habitantes, porém com menos riquezas, por ser afastada do Rio Nilo, começou a ter sua atenção voltada para a aldeia de Próculo. Uma guerra teve início. A aldeia de Próculo foi invadida repentinamente, e pegou todos os habitantes de surpresa. Estando em inferioridade numérica, foram todos mortos, restando somente 49 pessoas. Estes 49 sobreviventes, revoltados, se uniram e partiram para a vingança, invadindo a aldeia inimiga, onde estavam mulheres e crianças. Muitas pessoas inocentes foram mortas neste ato de raiva e ódio. No entanto, devido à inferioridade numérica, logo todos foram cercados e capturados. Próculo, assim como seus companheiros, foi queimado vivo.
No entanto, a dor maior que Próculo sentiu "não foi a do fogo, mas a do coração", pela traição que sofreu do próprio irmão, que agora queimava ao seu lado. Esta foi a origem dos 49 exus da linha de Caveira, constituída por todos os homens e mulheres que naquele dia desencarnaram.

Entre os exus da linha de Caveira, existem: Tatá Caveira, João Caveira, Caveirinha, Rosa Caveira, Dr. Caveira (7 Caveiras), Quebra-Osso, entre muitos outros. 

Por motivo de respeito, não será indicado aqui qual exu da linha de Caveira foi o irmão de Tatá enquanto vivo.

Como entidade, o Chefe-de-falange Tatá Caveira é muito incompreendido, e tem poucos cavalos. São raros os médiuns que o incorporam, pois tem fama de bravo e rabugento. No entanto, diversos médiuns incorporam exus de sua falange.

Tatá é brincalhão, ao mesmo tempo sério e austero. Quando fala algo, o faz com firmeza e nunca na dúvida. Tem temperamento inconstante, se apresentando ora alegre, ora nervoso, ora calmo, ora apressado, por isso é dado por muitos como louco.

No entanto, Tatá Caveira é extremamente leal e amigo, sendo até um pouco ciumento. Fidelidade é uma de suas características mais marcantes, por isso mesmo Tatá não perdoa traição e valoriza muito a amizade verdadeira. Considera a pior das traições a traição de um amigo. Em muitas literaturas é criticado, e são as poucas as pessoas que têm a oportunidade de conhecer a fundo Tatá Chefe-de-falange. O médium demora a adquirir confiança e intimidade com este exu, pois é posto a prova o tempo todo.

Exu Caveira quando se mostra visível a quem desejar, antes mostra a caveira do seu rosto queimado para somente depois se mostrar como realmente era quando encarnado e  É na espiritualidade de uma beleza masculina invejável, sedutor por natureza...

No entanto, uma vez amigo de um Exu Caveira, tem-se um amigo para o resto da vida. Nesta e em outras evoluções...

Pombo Gira Cigana


Diferenças entre Ciganas e Pombo Giras Ciganas...
 Exus Ciganos e Ciganos.
A linha dos ciganos é uma linha independente que não trabalha apenas na
Umbanda. Tem uma vibração muito próxima à Linha do Oriente, podendo trabalhar como uma Falange dessa linha. ou como uma Linha independente, com suas próprias falanges, dependendo da raiz (origem) dos espíritos.

As entidades ciganas costumam ter muitas experiências encarnatorias como
ciganas, com tradição e conhecimento de seu povo. Enquanto que as pombas
Giras Ciganas podem ter sido ciganas, que optaram pelo trabalho de pombas
Giras ou Pombas Giras que tiveram acesso ao conhecimento e à magia própria
dos ciganos sem contudo terem ligação de raiz com o povo cigano, sem ter nascidos do povo real cigano.

Suas manifestações, seja através da vibração ou da incorporação propriamente dita, são de muita alegria e alto astral, deixando em seus médiuns e filhos uma sensação reconfortante.

Em suas consultas, usam elementos dos povos ciganos, como: Frutas, incensos, flores do campo, rosas coloridas, velas coloridas, ervas, especiarias, cristais, baralhos ciganos, runas, moedas, bacias de barro e louça, etc.

Suas roupas podem ser de diversas cores e costumam ser bastante enfeitadas com brilhos, rendas e adereços deixando suas filhas ou filhos ainda mais lindos e faceiros.

As Pombos Giras Ciganas são entidades que realizam um trabalho mais denso, pesado, que podem e tem preparo para tal trabalho e por isso mesmo, tem a vibração mais forte que das Ciganas em si.

Efetivamente são Pombas Giras, com algumas características Ciganas, trabalham mais com Magias Puras, oráculos, revelações, encantamentos de amor e tudo no geral da vida terrena, etc.

Essas entidades são especialistas nas artes do amor, exemplo disso é a famosa Pomba Gira Cigana seja nome que for. Existem evidentes diferenças nas incorporações, comportamento, elementos de trabalho, tipo de consulta e aconselhamento, roupas, danças ente outros, entre as Ciganas e as Pombas Giras Ciganas. Entre as diferenças das duas entidades, destaca-se a sensualidade: Pombas Giras Ciganas apresentam-se em geral mais sensuais que as Ciganas e as Pombos Giras Guardiãs...

Raramente uma entidade Cigana mostra-se densa, autoritária ou de mal humor. Os ciganos também costumam se apresentar bem mais alegres, calorosos, amorosos e sedutores que os Exus, mas isso em nada diminui seu fascínio poder de fogo como Exus Ciganos ou Pombo Giras Ciganas, são conhecedores da alta magia e principalmente da alma humana, e seus trabalhos são muito eficientes em um todo e de rápido resultado, mesmo o consulente não tendo fé...

quarta-feira, 6 de março de 2013



MEDIUNIDADE


“Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem; não constitui, portanto, um privilégio exclusivo. (...) Pode, pois, dizer-se que todos são, mais ou menos, médiuns. (Allan Kardec, O Livro dos Médiuns, capítulo XIV).

Assim, conforme asseverou o Codificador, todos mantemos contato com o Mundo Espiritual, pois vivemos em incessante intercâmbio com o mesmo. Desta forma, ao fazermos uma oração recebemos o amparo da espiritualidade maior, do nosso protetor/mentor espiritual, entramos em contato com as usinas de força da Vida Maior. Por conseguinte, estamos exercendo a mediunidade, haja vista que recebemos a influência dos espíritos superiores. E, pela questão da sintonia vibratória, isso também vale para os espíritos menos elevados, pois quando alguém tem pensamentos inferiores, espíritos que se afinam com estes são atraídos. "O pensamento é o laço que nos une aos Espíritos, e pelo pensamento nós atraímos os que simpatizam com as nossas idéias e inclinações". Allan Kardec. Entretanto, usualmente só se chamam de médiuns “aqueles em quem a faculdade mediúnica se mostra bem caracterizada e se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade, o que então depende de uma organização mais ou menos sensitiva”. (Allan Kardec, O Livro dos Médiuns, capítulo IX)

Posto isso, os principais tipos de mediunidade são:

.de efeitos físicos: este tipo pode ser dividido em dois grupos, ou seja, os facultativos - que têm consciência dos fenômenos por eles produzidos - e os involuntários ou naturais, que são inconscientes de suas faculdades, mas são usados pelos espíritos para promoverem manifestações fenomênicas sem que o saibam.

.dos médiuns sensitivos ou impressionáveis: são pessoas suscetíveis de sentirem a presença dos espíritos por uma vaga impressão. Esta faculdade se desenvolve pelo hábito e pode adquirir tal sutileza, que aquele que a possui reconhece, pela impressão que experimenta, não só a natureza, boa ou má, do espírito que se aproxima, mas até a sua individualidade.

.médiuns audientes ou clariaudientes: neste caso os médiuns ouvem a voz dos espíritos. O fenômeno manifesta-se algumas vezes como uma voz interior, que se faz ouvir no foro íntimo. Outras vezes, dá-se como uma voz exterior, clara e distinta, semelhante a de uma pessoa viva. Os médiuns audientes podem, assim, estabelecer conversação com os espíritos.

.médiuns videntes ou clarividentes: são dotados da faculdade de ver os espíritos. Cabe salientar que o médium não vê com os olhos, mas é a alma quem vê e por isso é que eles tanto vêem com os olhos fechados, como com os olhos abertos.

.médiuns psicofônicos: neste tipo o médium serve como um instrumento pelo qual o espírito se comunica pela fala; assim, há a acoplação do perispírito do espírito comunicante no perispírito do médium, permitindo, assim, que o espírito utilize o aparelho fonador do médium para fazer uso da fala.

.médiuns de cura: Este gênero de mediunidade consiste, principalmente, no dom que possuem certas pessoas de curar pelo simples toque, pelo olhar, mesmo por um gesto, sem o concurso de qualquer medicação. Dir-se-á, sem dúvida, que isso mais não é do que magnetismo. Evidentemente, o fluido magnético desempenha aí importante papel. Porém, quem examina cuidadosamente o fenômeno sem dificuldade reconhece que há mais alguma coisa. A magnetização ordinária é um verdadeiro tratamento seguido, regular e metódico. No caso que apreciamos, as coisas se passam de modo inteiramente diverso. Todos os magnetizadores são mais ou menos aptos a curar, desde que saibam conduzir-se convenientemente, ao passo que nos médiuns curadores a faculdade é espontânea e alguns até a possuem sem jamais terem ouvido falar de magnetismo. A intervenção de uma potência oculta, que é o que constitui a mediunidade, se faz manifesta, em certas circunstâncias, sobretudo se considerarmos que a maioria das pessoas que podem, com razão, ser qualificadas de médiuns curadores recorre à prece, que é uma verdadeira evocação.

.médiuns mecânicos: Quem examinar certos efeitos que se produzem nos movimentos da mesa, da cesta, ou da prancheta que escreve não poderá duvidar de uma ação diretamente exercida pelo Espírito sobre esses objetos. A cesta se agita por vezes com tanta violência, que escapa das mãos do médium e não raro se dirige a certas pessoas da assistência para nelas bater. Outras vezes, seus movimentos dão mostra de um sentimento afetuoso. O mesmo ocorre quando o lápis está colocado na mão do médium; freqüentemente é atirado longe com força, ou, então, a mão, bem como a cesta, se agitam convulsivamente e batem na mesa de modo colérico, ainda quando o médium está possuído da maior calma e se admira de não ser senhor de si Digamos, de passagem, que tais efeitos demonstram sempre a presença de Espíritos imperfeitos; os Espíritos superiores são constantemente calmos, dignos e benévolos; se não são escutados convenientemente, retiram-se e outros lhes tomam o lugar. Pode, pois, o Espírito exprimir diretamente suas idéias, quer movimentando um objeto a que a mão do médium serve de simples ponto de apoio, quer acionando a própria mão.

Quando atua diretamente sobre a mão, o Espírito lhe dá uma impulsão de todo independente da vontade deste último. Ela se move sem interrupção e sem embargo do médium, enquanto o Espírito tem alguma coisa que dizer, e pára, assim ele acaba.

Nesta circunstância, o que caracteriza o fenômeno é que o médium não tem a menor consciência do que escreve. Quando se dá, no caso, a inconsciência absoluta; têm-se os médiuns chamados passivos ou mecânicos. E preciosa esta faculdade, por não permitir dúvida alguma sobre a independência do pensamento daquele que escreve.

.médiuns intuitivos: 180. A transmissão do pensamento também se dá por meio do Espírito do médium, ou, melhor, de sua alma, pois que por este nome designamos o Espírito encarnado. O Espírito livre, neste caso, não atua sobre a mão, para fazê-la escrever; não a toma, não a guia. Atua sobre a alma, com a qual se identifica. A alma, sob esse impulso, dirige a mão e esta dirige o lápis. Notemos aqui uma coisa importante: é que o Espírito livre não se substitui à alma, visto que não a pode deslocar. Domina-a, mau grado seu, e lhe imprime a sua vontade. Em tal circunstância, o papel da alma não é o de inteira passividade; ela recebe o pensamento do Espírito livre e o transmite. Nessa situação, o médium tem consciência do que escreve, embora não exprima o seu próprio pensamento. E o que se chama médium intuitivo.

Mas, sendo assim, dir-se-á, nada prova seja um Espírito estranho quem escreve e não o do médium. Efetivamente, a distinção é às vezes difícil de fazer-se, porém, pode acontecer que isso pouca importância apresente. Todavia, é possível reconhecer-se o pensamento sugerido, por não ser nunca preconcebido; nasce à medida que a escrita vai sendo traçada e, amiúde, é contrário à idéia que antecipadamente se formara. Pode mesmo estar fora dos limites dos conhecimentos e capacidades do médium.

O papel do médium mecânico é o de uma máquina; o médium intuitivo age como o faria um intérprete. Este, de fato, para transmitir o pensamento, precisa compreendê-lo, apropriar-se dele, de certo modo, para traduzi-lo fielmente e, no entanto, esse pensamento não é seu, apenas lhe atravessa o cérebro. Tal precisamente o papel do médium intuitivo.

.médiuns semimecânicos: 181. No médium puramente mecânico, o movimento da mão independe da vontade; no médium intuitivo, o movimento é voluntário e facultativo. O médium semimecânico participa de ambos esses gêneros. Sente que à sua mão uma impulsão é dada, mau grado seu, mas, ao mesmo tempo, tem consciência do que escreve, à medida que as palavras se formam. No primeiro o pensamento vem depois do ato da escrita; no segundo, precede-o; no terceiro, acompanha-o. Estes últimos médiuns são os mais numerosos

.médiuns inspirados: 182. Todo aquele que, tanto no estado normal, como no de êxtase, recebe, pelo pensamento, comunicações estranhas às suas idéias preconcebidas, pode ser incluído na categoria dos médiuns inspirados. Estes, como se vê, formam uma variedade da mediunidade intuitiva, com a diferença de que a intervenção de uma força oculta é aí muito menos sensível, por isso que, ao inspirado, ainda é mais difícil distinguir o pensamento próprio do que lhe é sugerido. A espontaneidade é o que, sobretudo, caracteriza o pensamento deste último gênero. A inspiração nos vem dos Espíritos que nos influenciam para o bem, ou para o mal, porém, procede, principalmente, dos que querem o nosso bem e cujos conselhos muito amiúde cometemos o erro de não seguir. Ela se aplica, em todas as circunstâncias da vida, às resoluções que devamos tomar. Sob esse aspecto, pode dizer-se que todos são médiuns, porquanto não há quem não tenha seus Espíritos protetores e familiares, a se esforçarem por sugerir aos protegidos salutares idéias. Se todos estivessem bem compenetrados desta verdade, ninguém deixaria de recorrer com freqüência à inspiração do seu anjo de guarda, nos momentos em que se não sabe o que dizer, ou fazer. Que cada um, pois, o invoque com fervor e confiança, em caso de necessidade, e muito freqüentemente se admirará das idéias que lhe surgem como por encanto, quer se trate de uma resolução a tomar, quer de alguma coisa a compor. Se nenhuma idéia surge, é que é preciso esperar. A prova de que a idéia que sobrevém é estranha à pessoa de quem se trate esta em que, se tal idéia lhe existira na mente, essa pessoa seria senhora de, a qualquer momento, utilizá-la e não haveria razão para que ela se não manifestasse à vontade. Quem não é cego nada mais precisa fazer do que abrir os olhos, para ver quando quiser. Do mesmo modo, aquele que possui idéias próprias tem-nas sempre à disposição. Se elas não lhes vêm quando quer, é que está obrigado a buscá-las algures, que não no seu intimo.

Também se podem incluir nesta categoria as pessoas que, sem serem dotadas de inteligência fora do comum e sem saírem do estado normal, têm relâmpagos de uma lucidez intelectual que lhes dá momentaneamente desabitual facilidade de concepção e de elocução e, em certos casos, o pressentimento de coisas futuras. Nesses momentos, que com acerto se chamam de inspiração, as idéias abundam, sob um impulso involuntário e quase febril. Parece que uma inteligência superior nos vem ajudar e que o nosso espírito se desembaraçou de um fardo.

183. Os homens de gênio, de todas as espécies, artistas, sábios, literatos, são sem dúvida Espíritos adiantados, capazes de compreender por si mesmos e de conceber grandes coisas. Ora, precisamente porque os julgam capazes, é que os Espíritos, quando querem executar certos trabalhos, lhes sugerem as idéias necessárias e assim é que eles, as mais das vezes, são médiuns sem o saberem. Têm, no entanto, vaga intuição de uma assistência estranha, visto que todo aquele que apela para a inspiração, mais não faz do que uma evocação. Se não esperasse ser atendido, por que exclamaria, tão freqüentemente: meu bom gênio, vem em meu auxílio?

As respostas seguintes confirmam esta asserção:

a) Qual a causa primária da inspiração?
"O Espírito que se comunica pelo pensamento."

b) A revelação das grandes coisas não é que constitui o objeto único da inspiração?
"Não, a inspiração se verifica, muitas vezes, com relação às mais comuns circunstâncias da vida. Por exemplo, queres ir a alguma parte: uma voz secreta te diz que não o faças, porque correrás perigo; ou, então, te diz que faças uma coisa em que não pensavas. É a inspiração. Poucas pessoas há que não tenham sido mais ou menos inspiradas em certos momentos."

c) Um autor, um pintor, por exemplo, poderiam, nos momentos de inspiração, ser considerados médiuns?
"Sim, porquanto, nesses momentos, a alma se lhes torna mais livre e como que desprendida da matéria; recobra uma parte das suas faculdades de Espírito e recebe mais facilmente as comunicações dos outros Espíritos que a inspiram."

.médiuns de pressentimentos: O pressentimento é uma intuição vaga das coisas futuras. Algumas pessoas têm essa faculdade mais ou menos desenvolvida. Pode ser devida a uma espécie de dupla vista, que lhes permite entrever as conseqüências das coisas atuais e a filiação dos acontecimentos. Mas, muitas vezes, também é resultado de comunicações ocultas e, sobretudo neste caso, é que se pode dar aos que dela são dotados o nome de médiuns de pressentimentos, que constituem uma variedade dos médiuns inspirados.

"Mediunidade espírita, porém, é a que faculta o intercâmbio consciente, responsável, entre o mundo físico e o espiritual, facultando a sublimação das provas pela superação da dor e pela renúncia às paixões, ao mesmo tempo abrindo à criatura os horizontes luminosos para a libertação total, mediante o serviço aos companheiros do caminho humano, gerando amor com os instrumentos da caridade redentora de que ninguém pode prescindir". Joanna de Ângelis (espírito), livro Oferenda - pág. 130/131 -, psicografado por Divaldo Franco

.médiuns psicógrafos: Transmitem as comunicações dos espíritos através da escrita. São subdivididos em mecânicos, semimecânicos e intuitivos. Os mecânicos não têm consciência do que escrevem e a influência do pensamento do médium na comunicação é quase nenhuma. Como há um grande domínio da entidade sobre a faculdade mediúnica a idéia do espírito comunicante se expressa com maior clareza. Há casos em que o médium psicografa mensagens complexas conversando com outras pessoas, totalmente distraído do que escreve. Já nos semimecânicos, a influência da entidade comunicante sobre as faculdades mediúnicas não é tão intensa, pois a comunicação sofre uma influência do pensamento do médium. Isso ocorre com a maioria dos médiuns psicógrafos. Com relação os intuitivos, estes recebem a idéia do espírito comunicante e a interpretam, desenvolvendo-a com os recursos de suas próprias possibilidades morais e intelectuais.

“Mediunidade espírita, porém, é a que faculta o intercâmbio consciente, responsável, entre o mundo físico e o espiritual, facultando a sublimação das provas pela superação da dor e pela renúncia às paixões, ao mesmo tempo abrindo à criatura os horizontes luminosos para a libertação total, mediante o serviço aos companheiros do caminho humano, gerando amor com os instrumentos da caridade redentora de que ninguém pode prescindir”. Joanna de Ângelis (espírito), livro Oferenda – pág. 130/131 -, psicografado por Divaldo Franco